terça-feira, 2 de outubro de 2012

Interrogo-me

Interrogo-me sinceramente se a diferença que seguramente existe entre o Benfica e o Barcelona, ou mais concretamente entre as suas equipas de futebol que hoje se defrontam, será maior quem em 1961. Acho que provavelmente a resposta será "Não". Em 61 o Barcelone tinha uma excelente equipa e alguns dos melhores jogadores do mundo, como tem hoje. Mas o Benfica de 61 era uma equipa ainda de um profissionalismo incipiente, que Otto Glória tinha começado a implementar pouco tempo antes. A experiência internacional dos seus jogadores era praticamente nula. E ainda nem sequer havia Eusébio. O fosso que o separava de um Barcelona altamente profissional, com jogadores já muito bem pagos e hábitos de treino mais avançados, era enorme. Hoje defrontam-se duas equipas profissionais, ambas apoiadas por estruturas e condições de treino equivalentes, longe do abismo que neste particular as separava em 61. Do nosso lado estão jogadores cuja experiência internacional, em competições de clubes e de selecções, não fica longe da dos jogadores do Barcelona. Por isso não acho que a missão de hoje seja impossível. Muito difícil sim, mas impossível não.

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