sexta-feira, 11 de junho de 2010

A dor virou euforia

Conforme esperado e já escalpelizado pelo Martunis e João Tomaz nos posts anteriores, o Benfica sagrou-se campeão nacional de Basket pela segunda vez consecutiva. Ganhar é sempre motivo de regozijo, ganhar numa época como esta é de salientar, recordar e venerar, pelo que não gostaria de passar por cima desta vitória sem referir o seu brilhantismo.
O Benfica na época transacta limpou a fase regular sem derrotas, passou por algumas dificuldades nos playofs (frente ao FCP perdeu o 2º jogo em casa e frente à Académica teve duas inesperadas derrotas que fizeram perigar o objectivo final) mas acabou de forma brilhante com um 4-0 à Ovarense. Na presente temporada as coisas não foram de todo fáceis. Tivemos que substituir (para mim) o MVP do titulo no ano anterior, lutámos contra inúmeras lesões de jogadores influentes (Elvis Evora, Ben Reed, João Santos, Sérgio Ramos e Frisby) inclusive na final vimo-nos privado de Elvis e jogámos com Sérgio Ramos e Frisby inferiorizados fisicamente frente a uma boa equipa do FCP com bons valores individuais que mais uma vez lucrou, em pelo menos dois jogos dos cinco disputados, com a benesse arbitral equilibrando algo que tendia para o afastamento. Para além do facto que poderia sempre influenciar negativamente a equipa, de se saber que o João Santos estaria de partida para reforçar o nosso rival (e que eu saiba foi o único jogador abordado no entanto e sabendo-se do tipo de estrutura que estamos a falar poderiam ou poderão ter sido mais).
O certo é que a equipa deu a volta por cima, revelou uma crença, motivação e qualidade acima de todas as expectativas, é uma equipa que personifica, na minha opinião, a mística Benfiquista, pela garra, qualidade, organização e pelo resultado final consequência natural dos ingredientes referidos.

No último e decisivo jogo contámos com um pavilhão cheio e com a presença in loco de jogadores e staff das restantes modalidades (Futsal, Andebol, Voleibol, Hóquei Patins) o que se saúda e revela que cada vez mais somos uma grande família. Estou ainda certo que a vitória no jogo e campeonato nas condições referidas serviram de exemplo para muitos dos presentes em especial para a equipa de Andebol e Hóquei Patins que tardam em demonstrar no campo as condições que usufruem e a qualidade que apregoam.

1 comentário:

  1. E também lá estava o Rui Costa...
    Concordo contigo, foi um campeonato mais difícil que o anterior embora, pelos resultados alcançados no playoff, possa ter parecido mais fácil. Mas não foi. Fomos a melhor equipa mas, durante a fase regular, deu sempre a sensação que poderíamos ter mais dificuldades que no ano passado.
    No entanto, convém frisar o que referiste no post. Começámos a época sem o Ben Reed e o Elvis. Ao longo da época, houve problemas com o Frisby, João Santos e Diogo Carreira. No final, foi o Sérgio, o Frisby e o Elvis.
    Será um sinal de que a renovação da equipa é necessária? Aos poucos, parece-me o caminho correcto.

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